sábado, 1 de outubro de 2011

HOJE: "URUBÚ COME CARNIÇA E VÔA" - INDICAÇÕES DE MELHOR ELENCO E MELHOR ESPETÁCULO PELO PRÊMIO CPT 2011.

"URUBÚ COME CARNIÇA E VÔA!"
INDICAÇÕES DE MELHOR ELENCO E MELHOR ESPETÁCULO REALIZADO EM ESPAÇO NÃO CONVENCIONAL
PELO PRÊMIO COOPERATIVA PAULISTA DE TATRO 2011 (1º SEMESTRE)
VENHAM ASSISTIR! 
Em cartaz neste final de semana no ESPAÇO CLARIÔ!!






ESPAÇO CLARIÔ 
RUA STA LUZIA, 96
TABOÃO DA SERRA - SP
(Rua do Morro do Cristo / Próx. Hospital Family /  Extra TAboão)

Contatos
11 9995 5416
11 9621 6892
grupocalrio@uol.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

36º QUINTASOITO - "SOLOS". NESTA QUINTA FEIRA- AS 20H - NO ESPAÇO CLRIÔ!

E NESTE 36º QUINTASOITO: "SOLOS".

O encontro será com dois artistas: Kleber Lourenço (Pernambuco) e Viviane Palandi (Sto André - SP), que oferecem uma discussão sobre seus trabalhos, que tem como princípio um único corpo em cena. Um solo.
 O encontro acontecerá nesta QUINTA FEIRA (29/09) AS 20H. no ESPAÇO CLARIÔ.  Assistiremos uma mostra do trabalho dos artistas e, após uma sopa, iniciaremos o nosso precioso debate-papo.
GRATIS.

Saiba mais sobre os convidados..

Kleber Lourenço 
Visível Núcleo de Criação - PE

Visível Núcleo de Criação
Visível Núcleo de criação surgiu no ano de 2005 e reúne artistas-criadores com áreas de atuação nas linguagens do teatro, dança, cinema e arte-educação. Empreende ações voltadas para pesquisa artística e formação cultural. De 2005 pra cá, o núcleo participou de importantes eventos e festivais de artes cênicas pelo país e no exterior. Fazem parte do seu repertório, os espetáculos: Jandira (2005), Negro de Estimação (2007), O Acidente (2010), Estar aqui ou ali? (2011) e o projeto Curta Teatro (2010).www.visivelnucleo.blogspot.com


 Kleber Lourenço
Kleber Lourenço é ator, bailarino, coreógrafo, encenador e arte-educador, graduado no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco. 
Diretor artístico e fundador do Visível Núcleo de Criação, Coordenador/fundador do coletivo Colaborativo Permanência. 


 Possui experiência profissional em teatro, dança e cinema. Fez residências artísticas na França, Portugal, São Paulo, Pará, Bahia e Pernambuco. Foi bailarino do Grupo Grial de Dança e dirigiu encenações para vários projetos e grupos do Recife. Com o Visível Núcleo de Criação é intérprete-criador dos espetáculos Jandira (2005), Negro de Estimação (2007), O Acidente (2010), Estar aqui ou ali? (2011). Coordena e produz o projeto Curta Teatro, que promove o intercâmbio entre cineastas e atores.

VIVIANE PALANDINNo tilintar dos dedos ouço o som que passa.
No tilintar dos dedos ouço o som que passa por eles e segue a direção da música.
No tilintar dos dedos ouço: o som!
Os pés.
Os pés que caminham em direção ao som que passa pelos tilintar dos dedos.
Os pés que forçadamente seguem o som do tilintar dos dedos.
Quero seguir a música. Uma inércia estúpida que segura o peito. Não! Corte a corda e siga a música. Vão pés: caminhem ao encontro da música. Caminhem. Caminhem. Sintam o cheiro do pó, da terra. Abra os braços para que o ar adentre os orifícios do corpo. Sinta. Sinta o ar adentrando o corpo e levando-o ao encontro da música. Voe. O corpo. O corpo que sustenta o peso. O peso com sabor de mel que levo no peito, nas costas, no sacro, na cabeça, nos olhos. O choro. As lágrimas que saem dos olhos fazem parte do meu ser vital. O excremento que meu corpo exclui faz parte do meu ser vital. A saliva quente e úmida faz parte do meu ser vital. O ar que expiro faz parte do meu ser vital. O ar que lubrifica os sentidos e entorpece as vísceras. O gosto dos lábios frescos que permeiam sabores e toques. A pele que suga o frescor dos toques. A pele que sente a pele. Caminhe. Caminhe. Sinta. Chore. Voe. Grite. O silêncio do grito que sucumbe dentro de mim. Grite para que eu ouça. Grite para que o que esteja ao redor vibre com a força do som que passa através do tilintar dos dedos.  Sustente o grito. Sustente o silêncio. Sustente o peso da escolha. Sustente o amor.
Abra os braços e sinta o vôo do pássaro visionário que passa pelo peito e bate suas asas e faz vibrar o furacão dos desejos ocultos.
Caminhe. Caminhe.
Sinto a música. Ouço-a perto de mim. O corpo está próximo.
Caminhe. Caminhe.
Viva com os braços abertos para que a música entre por todo o ser-vital.
SINOPSE
 Nascido da manifestação cênica poética, em primeira instância revela-se como poesia proclamada, necessária: vitalidade explosiva. Sendo significado pelo gesto, a palavra falada se faz linguagem de expressão de um corpo inquieto. O texto pronunciado acontece cenicamente como espécie de metalinguagem, ao se falar de corpo com o próprio corpo, ao se falar de liberdade com liberdade, ao se falar de vida com a própria vida: são as palavras das vontades, da musicalidade, e da fé; um texto que grita para se ouvir, indicando caminhos, porém em constante busca de compreensão.

FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO/CONCEPÇÃO: Viviane Palandi
TEXTO POÉTICO: Viviane Palandi
ATRIZ:  Viviane Palandi                    
Contato – vivianepalandi@yahoo.com.br – (11) 9605-8107

GRUPO CLARIÔ DE TEATRO
contatos:
grupoclario@uol.com.br
www.espacocalrio.blogspot.com