segunda-feira, 25 de outubro de 2010

27º Quintasoito - Teatro de Rua - Quinta Feira - dia 28 de outubro!!

E para finalizar a circulação do Quintasoito, teremos:
Um bate-papo com a diretora TÂNIA FARIAS, do coletivo teatral (de mais de trinta anos de estrada) TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIs AQUI TRAVEIZ.
Uma troca artística, política e estética, a partir da história do coletivo.
E também conversaremos com a Trupe Arte Manha, que ja vem construindo sua trajetória teatral, de maneira muito singular aqui no Campo Limpo (Zona Sul).

Esse encontro acontecerá dia 28 (próxima quinta-feira) as 20h no Espaço Arte e Manha!

GRATIS!


Vejam também a programação completa do Espaço Arte e Manha para essa semana:



Conversando com Bertold Brecht: Teatro Político e Militância Cultural
Com a professora e pesquisadora Iná Camargo Costa e Tania Farias da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz de Porto Alegre, RS
Convidados: Poeta Binho (Sarau / Expedición Donde Miras), Gil Marçal (Produtor Cultural / Coordenador do Programa VAI), Rafael e Thiago (Banco Comunitária União Sampaio), Poeta Marco Pezão e o Grupo Levanta Favela (Porto Alegre, RS)
Provocador: Dorberto Carvalho (Pesquisador e Dramaturgo)
27 (quarta-feira) – 19h00

Quinta as Oito do Grupo Clariô de Teatro:
Com Trupe Artemanha e Tania Farias da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz de Porto Alegre, RS
28 (quinta-feira) – 20h00

Conversando com Heiner Müller:
Com a professora e pesquisadora Ingrid Koudela e Tania Farias da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz de Porto Alegre, RS
29 (sexta-feira) – 19h00 -
Local: Espaço Artemanha de Teatro – Estrada do Campo Limpo, 2706 (subsolo)

COLONOS E QUILOMBOLAS!!!

Gente, aí vai uma dica imperdível:



Cidinha da Silva estará em São Paulo no dia 26/10, próxima terça-feira, às 19:00 hs,
para lançar seu livro mais recente,
“COLONOS E QUILOMBOLAS", retratos
da territorialidade negra em Porto Alegre.
O trabalho realizado por ela foi a escritura de 10 crônicas a partir de depoimentos de
moradores da antiga região da Colônia Africana (atual Cidade Baixa),
todos(as) com 70 anos ou mais. O cerne do livro são fotografias de
pessoas, situações e modos de viver de pessoas negras, ex-escravizados
(as) e seus (suas) descendentes no Porto Alegre de fins do século XIX
e primeiras décadas do século XX, recolhidas por
Irene Santos,
organizadora da obra, e tratadas para publicação.

Local: Ação Educativa
rua General Jardim, 660, às 19 hs, Vila Buarque
RELEASE COLONOS E QUILOMBOLAS

O livro “Colonos e Quilombolas” registra histórias dos territórios
negros urbanos formados em Porto Alegre, findo o trabalho escravizado,
por meio do testemunho e da voz iconográfica de seus protagonistas,
moradores da região conhecida como Colônia Africana.
Apesar de ter suas ruas inscritas nos mapas do século XIX, a região,
popularmente conhecida como Colônia Africana, nunca foi reconhecida
pela Prefeitura como um bairro da cidade. Os depoimentos e as
fotografias nos contam uma história de resistência e reinvenção da
vida na busca da humanidade plena, roubada pelo racismo.
A região era povoada por homens e mulheres negros
qualificados para diferentes ofícios: trabalhadores(as)
domésticos(as), tais como jardineiros, cozinheiras e damas de
companhia; acendedores de lampião, roçadores de terrenos, lavadeiras,
benzedeiras, condutores de carros e bondes, costureiras e músicos,
dentre os predominantes. Como define a professora Petronilha Gonçalves
na introdução da obra: “Os habitantes da Colônia Africana, assim como
de outros bairros negros de Porto Alegre são colonos, não porque
povoaram áreas não habitadas, ou porque se dedicaram ao cultivo de
terras. São colonos porque guardaram, aqueceram e lançaram em seus
descendentes, sementes de culturas africanas e histórias de
antepassados trazidos à força da África. Sementes que germinaram em
trabalhos, celebrações, festejos, jogos, cuidados e criatividade. Os
negros colonos, como os quilombolas de que trata este livro, são
guardiões de conhecimentos e da sabedoria que os escravizados
trouxeram em seus corpos, consciência, sentimentos, e com os quais
ajudaram a erguer a nação brasileira. São colonos e quilombolas porque
resistem às reiteradas tentativas de desqualificação e de extermínio,
porque ergueram e continuam erguendo fundamentos das africanidades
brasileiras, resistindo para não desligar de suas origens.” Para
narrar estas histórias, Cidinha da Silva se juntou às gaúchas
Dorvalina Fialho, Vera Daisy Barcellos e Zoravia Bettiol, sob
coordenação editorial de Irene Santos, e escreveu dez textos
ficcionais a partir de depoimentos de ex-moradores da Colônia Africana
para o livro “Colonos e Quilombolas”, um registro épico da
territorialidade negra em Porto Alegre.
Em tempo: Emanoel Araújo responsabilizou-se pelo prefácio.

Bora lá galera!!
Axé!